sexta-feira, 13 de maio de 2011

Viagens & Cerâmica – 2008/Cunha – (5) Raku

Mais do que uma só viagem, mas muitas.
A queima no raku é algo mágico. Em Cunha, um atelier oferecia esta viagem. Nas noites de sábado. O Anand Atelier, dos ceramistas Zahiro e Gitika. Zen budistas. O local, junto a natureza, reflete harmonia e paz.
A “cerimônia” parte da colocação das peças no forno, seu fechamento, e início da queima. Com maçaricos a gás. O tempo passa a ser controlado em um relógio. Durante a espera, é apresentado audio visual, com aula introdutória à cerâmica, e sobre o surgimento da técnica do raku (no Japão), e de como chegou ao ocidente. Com a desmontagem do equipamento de projeção, é dada a hora da emoção: o forno é aberto na temperatura de 950°, as peças incandescentes são colocadas nos tonéis com serragem, onde é feita a redução. Depois são retiradas e resfriadas com água corrente. As peças de raku nu se desmancham aos nossos olhos (somente a camada exterior, claro) e ressurgem das cinzas. Nas demais, vamos descobrindo a cor e os efeitos. 



 


No encerramento, um pequeno coquetel. Afinal, a magia do raku deve ser celebrada, com um brinde ao encantamento. É chegada a hora de visitar a exposição, e de escolher a peça que se deseja levar, para não esquecer do momento.


(Sol Planetário Amarelo- Alfa 12 da Lua Espectral da Serpente (11) do Ano da Lua Harmônica Vermelha)

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