segunda-feira, 30 de maio de 2011

Viagens & Cerâmica – 2008/Cunha – (6) Ceramista Pioneiro em Cunha

Fiquei duas semanas sem escrever nada aqui. Já tinha definido qual seria a postagem. Seguindo na linha de dar a minha impressão sobre os ceramistas que conheci em Cunha, tinha chegado o momento do Alberto Cidraes. Sei que foi isto o que me inibiu, pois tudo o que começava a escrever sobre ele, parecia banal demais. Liberei o texto quando resolvi simplificar.
Atelier do Antigo Matadouro, exposição e loja permanente de peças de Alberto Cidraes
                                                          Forno Noborigama
Na minha temporada em Cunha, passei as tardes de 2 semanas no ”Antigo Matadouro”, o atelier de Alberto. Não sei ao certo como chamar, se foi um curso, ou se digo que foram aulas... o certo é que aprendi com ele. E também pude vê-lo trabalhar. E olhar para aquele homem, pequeno e em roupas de trabalho, sentado em seu canto predileto, concentrado na peça em seu colo... e saber que é o mesmo arquiteto português, que chegou ao Brasil na década de 70, vindo do Japão, ceramista, um dos pioneiros em Cunha, que deixou sua assinatura em diferentes lugares do mundo... sem palavras.
Cidraes trabalhando... e peças aguardando queima
Produzi algumas peças pequenas lá, testes e experiências indicadas pelo Mestre Cidraes. Tive ainda minhas primeiras aulas no torno, contando também com a colaboração do assistente Elias. Algumas trabalhos trouxe para serem queimados em Porto Alegre, outros deixei para o Alberto queimar no forno noborigama. Não tenho estas peças comigo, mas sei que pequenas criações minhas passaram por este processo um tanto mágico.
Minhas peças secando no atelier do Antigo Matadouro.
Barro adquirido na Oficina de Cerâmica, de Leí e Augusto
Minhas experiências no torno. Fundo de peça retorneada pelas mãos de Alberto
Peças queimadas e esmaltadas em forno elétrico, alta temperatura, no Atelier de Adma Corá em Porto Alegre

Também trouxe algumas peças do Alberto, que para mim representavam a linha de trabalho dele naqueles dias. Som, luz, e rostos.
Para saber sobre o Alberto Cidraes, melhor ver o que ele mesmo conta e mostra em seu site: http://www.cidraes.com/

(Terra Magnética Vermelha - Dali 1 da Lua Cristal do Coelho (12) do Ano da Lua Harmônica Vermelha)

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